Médica analisa caso de Tati Machado e alerta causas e prevenção: 'Investigação cuidadosa’

Por Jean Werneck sob supervisão de Luisa Scavone Publicado em 13/05/2025, às 17h15 👁️ 0 visualizações 💬 0 comentários
Médica analisa caso de Tati Machado e alerta causas e prevenção: 'Investigação cuidadosa’

Em entrevista para a Contigo, médica Karla Mazzini analisa perda gestacional no final da gravidez e destaca cuidados ginecológicos e emocionais

Tati Machado, 33, anunciou que perdeu seu bebê após oito meses de gestação nesta terça-feira (13). O caso comoveu o público com o luto e movimentou famosos, que se solidarizaram com a dor da apresentadora.

Em entrevista à Contigo, a médica Karla Mazzini, especialista em Ginecologia e Obstetrícia e CEO da Clínica Aphetus Tocantins, explicou quais podem ser as causas de um perda gestacional no final da gravidez e quais medidas as mamães devem tomar nestes casos. 

Em entrevista à Contigo, a médica Karla Mazzini, especialista em Ginecologia e Obstetrícia e CEO da Clínica Aphetus Tocantins, explicou quais podem ser as causas de um perda gestacional no final da gravidez e quais medidas as mamães devem tomar nestes casos. - Jean Werneck sob supervisão de Luisa Scavone

Quais são as causas e como evitá-las?

Mesmo com o pré-natal em dia, é necessário que as gestantes fiquem atentas a alguns fatores de difícil rastreio. “Entre as mais comuns estão as alterações placentárias, problemas no cordão umbilical, infecções não diagnosticadas, trombofilias e condições como hipertensão e diabetes.” A médica também explicou que sintomas silenciosos, como síndromes genéticas ou malformação fetal não detectada previamente, podem afetar o progresso da gravidez. 

Para se prevenir, as gestantes podem ficar em alerta com alguns sinais sobre a saúde do bebê que, no terceiro trimestre, já está mais ativo. “É fundamental que a gestante observe os padrões de movimentação do bebê e procure atendimento se notar redução ou ausência. O feto deve mexer sempre pelo menos em 12 horas”, destacou. 

Outros sintomas que também devem estar no radar das mamães são: sangramentos vaginais, contrações regulares antes do tempo, pressão alta, dor abdominal intensa, visão turva, inchaços repentinos ou dor de cabeça persistente. “Qualquer sintoma fora do comum deve ser comunicado ao obstetra imediatamente”, completou. 

Suporte emocional é essencial

Além destes aspectos clínicos, Karla também ressalta a importância do acompanhamento emocional. “A perda gestacional no final da gravidez é devastadora e, muitas vezes, vivida em silêncio. O acompanhamento emocional é essencial para ajudar a mulher a atravessar esse luto de forma mais saudável.” Entre os suportes estão os psicólogos perinatais e os grupos de apoio. 

Assim como no caso da apresentadora da Globo, é essencial que a vítima receba empatia e solidariedade da família e amigos para enfrentar o sofrimento. “Acolher essa dor sem julgamentos, dar espaço para o choro e para o silêncio, e validar esse bebê como parte da história daquela mulher e daquela família é uma forma profunda de cuidado”, finalizou Karla Mazzini

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