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Confira como A morte de edson bernardo de lima, conhecido como café, ex-integrante do grupo raça negra, está sendo investigada pela polícia civil de são paulo como "morte suspeita". o músico, de 69 anos, foi encontrado desacordado em via pública no dia 31 de maio e levado ao hospital municipal do tatuapé, onde faleceu. o caso foi registrado pelo 52º distrito policial (parque são jorge), e as circunstâncias do óbito estão sob investigação. Continue lendo para saber mais.

Vale destacar que café foi um dos membros fundadores do raça negra, tocando violão e percussão durante 14 anos. no auge do grupo, nos anos 1990, ele participou de sucessos como "cigana" e "cheia de manias" no entanto, sua trajetória foi interrompida após sofrer um acidente vascular cerebral (avc) em 1994, que comprometeu os movimentos dos braços afastado dos palcos, enfrentou dificuldades pessoais e passou a lutar contra a dependência química

VÍCIO EM DROGRAS E PROBLEMA COM A FAMÍLIA

Especialistas apontam que durante mais de uma década, café viveu em situação de rua, alternando períodos em clínicas de reabilitação e tentativas de retomar a vida com os filhos no rio de janeiro. em uma entrevista, ele comentou sobre as dificuldades enfrentadas: "estava propenso à recaída. não tem como morar na rua e não fumar um baseado, não dá".

Adicionalmente, apesar das adversidades, café buscava meios de subsistência, trabalhando como guardador de carros e tentando se manter afastado das drogas. em 2020, ele relatou: "se eu ficar aqui, fico querendo escrever ou então me drogar. vou ficar enfiado na cracolândia aí do lado. eu prefiro sair, dar um rolezinho. e ganhar um dinheirinho. tomo conta de carro na praça".

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Especialistas apontam que uma publicação compartilhada por edson café (@edsoncafe_oficial)